quinta-feira, 19 de junho de 2008
Três listas achadas e uma nova
Eu continuo com a minha mania de listas. Eu faço lista de tudo. E vou guardando as listas nas gavetas. Eu coloco datas nas listas, que é para servir de referência.
Outro dia achei uma lista de 1997.
Era a lista que eu fiz no dia 2 de fevereiro de 1997, um domingo. Era a lista das dez frutas que eu adoro, por ordem de preferência: Laranja; Mexirica; Manga; Caju; Maçã; Banana ouro; Abacate; Uvas Thompson; Pêra; e Goiaba.
Uma lista muito boa que eu considero perfeitamente válida até hoje. Não, minto. Talvez, se eu fizesse a lista hoje, eu acrescentasse Mamão e Ameixa, em décimo primeiro e décimo segundo, respectivamente.
Depois revirei uma gaveta e lá estava outra lista, com a data de 11 de outubro de 2002, uma sexta-feira. Leopoldo, Leonardo, Leocádio, Leonora, Leôncio, Leon, Leorício, Leopardo, Leomauro e Léo.
Dez nomes com Leo. Não consegui descobri porque diabos fiz essa lista.
Pensei. Eu gosto de pensar sem fazer nada. Eu só fico parado, estático, fitando o nada. Parecendo bobo. Quem me vê pensando acha que eu tenho algum problema de coordenação. Eu às vezes acho que eu tenho mesmo.
Pensei. Pensei que fosse uma lista para escolher nomes de personagens, mas lembrei que desisti de escrever ficção ainda antes do ano 2000.
Pensei. Depois lembrei que eu trabalhei com um cara chamado Léo. Era um cara legal.
Aí espremi a memória mais um pouco e lembrei que a lista havia sido feita às vésperas do casamento do Léo. Foram dez tentativas de nomes para colocar no cartão do presente de casamento. Acabei escrevendo só Léo mesmo.
Só lembrei disso porque havia uma lista de coisas grudadas na lista de Léos. Era uma lista sem data e incompleta, com apenas nove itens: Rádio-relógio; Micro-ondas; Telefone sem fio; Ventilador; Pratos; Panelas; Talheres; Copos e Aparelho de fondue. É lógico que eu aproveitei para desovar um Aparelho de Fondue. E deve ter sido por isso que eu só escrevi nove itens. Parei no item que eu tinha certeza que vingaria.
Acho que eu escrevi aqui que nós (a Patroa e o Careca) ganhamos tantos desses aparelhos quando casamos que ficamos conhecidos durante anos como o “Casal Fondue”. Era o presente que sempre dávamos para o pessoal que casava. Fizemos tantos repasses de aparelhos que até nós enjoamos.
Aí começamos a dar kits de banheiro. Esses kits têm muitas vantagens, veja só. São baratos. São bonitos. São limpos e fáceis de limpar. Não enferrujam, podem ser molhados à vontade. São duráveis. Ninguém nunca dá kits de banheiro, então não tem problema de repetição. O casal sempre usa o kit de banheiro. O casal sempre vai lembrar que foi você que deu aquele presente. Todo mundo usa o banheiro todo dia, então você sempre será lembrado. E, se por um acaso muito grande, o casal recém-casado não gostar do kit-banheiro, ele sempre poderá repassar. E hoje é quinta-feira, 19 de junho de 2008.
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6 comentários:
não vale ow careca, todo mundo ganha desses aparelhos de founde!!!
Dani, o repasse de aparelhos de fondue é legal, livre e permitido nos países ocidentais. Mas bom mesmo é kit banheiro!
o que é kit de banheiro?
Franka, o kit de banheiro é composto de um porta-escovas, um porta-pentes, uma saboneteira(porta-sabão), um porta-sacos (para papel higiênico), tapete de box com ventosas e um porta-shampoo. É bom mesmo esse kit. E super-lavável.
careca, eu não tenho kit de banheiro e você ainda não me deu presente de casamento.
Franka, vou te mandar um kit banheiro e um aparelho de fondue. Deixe o aparelho naquele pseudo-banheiro do seu escritório para espetar algum incauto ou a M. .
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