Chove o tempo inteiro desde a véspera de ano novo. E só chove daquela chuvinha fina de verão, que de tanto insistir acaba dando a impressão de fazer frio. Como resultado, eu e os meus filhos adiamos um pouco os programas com os skates. Os dois ganharam skates e se divertiram à beça logo depois do Natal, mas as chuvas atrapalharam as tentativas de continuação da brincadeira.
Em conseqüência das chuvas, estamos presos no apartamento, inventando passatempos. Cansamos de can-can, demos um tempo no vídeo-game e desistimos do jogo da memória porque a minha filha de seis anos não deixou ninguém mais ganhar. Comecei a montar aeromodelos de papel mas cansei rápido, meu filho cansou de montar lego e dinossauro e minha filha cansou de brincar com as Polies. Minha mulher está entretida com uma novela do Nabokov que comprou há alguns dias. Ela e o Rafa, o cãozinho shi-tsu da minha filha, são os únicos que não parecem entediados. Ela adora um livro novo e o Rafa adora quando estamos todos por perto.
Outro resultado das chuvas é uma preguicite aguda que peguei. E junto com a preguicite, vem um sono danado.
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