Em Brasília, o atendimento médico para as crianças é uma merda. Se o seu filho está com uma dor de ouvido, como aconteceu hoje, domingo, dia 21 de março de 2010, não existe atendimento médico decente em lugar nenhum do plano piloto. Nem em hospital público e nem nas clínicas e hospitais particulares. Em qualquer situação, é preciso esperar horas e horas para uma palavrinha rápida com o doutor. Se for alguma coisa mais grave, prepare-se para muito sofrimento.
Fizeram uma matéria vagabunda sobre o problema naquele jornal vagabundo que tem aqui em Brasília. Os médicos reclamaram que os planos de saúde não repassavam o suficiente para a consulta pediátrica. Os hospitais endossaram a reclamação dos médicos e simplesmente eliminaram as alas pediátricas dos hospitais. E tudo ficou por isso mesmo.
Isso é mau caratismo generalizado. Os pulhas pediátricos estão traindo um juramento que fizeram quando ainda eram estudantes. Os hospitais e seus administradores devem estar contrariando todas as regras que disciplinam a prestação de serviços para a sociedade. Os planos de saúde, a gente sabe, são geridos por sujeitos que deveriam ser fatiados em lâminas bem fininhas ainda vivos, começando pelo nariz. Os gerentes públicos que deveriam fiscalizar essa turma toda também deveriam receber chibatadas pela qualidade dos serviços que não prestam.
O Distrito Federal tem as despesas com educação, segurança e saúde custeadas pelo Governo Federal. Mas se você deixa o seu filho na escola pública está arriscando o futuro do garoto. É raríssimo ver polícia na rua. E nos hospitais, qualquer um, público ou privado, você só encontra filas, filas e mais filas.
O único cidadão que não pode reclamar de nada da porcaria do sistema no Distrito Federal, porque tem tudo, é justamente o cara que mais tem reclamado. Isso mesmo, é o governador que pega boladas de bufunfa, que segura maços de notas de grana de propina e diz que é para comprar panetone. Ele recebe visitas médicas todos os dias e está cercado de policiais.
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