Já tivemos dinheiro não contabilizado de campanha, sobra de caixa dois, dólar na cueca, bufunfa na meia, bolada enfiada na bolsa e até dinheiro na mala que ninguém nunca descobriu de onde veio. Agora é grana em caixa de papelão na garagem.
Sua Excelência se considera um injustiçado. Abotelado há quase nove anos no MinEsportes, OS é um sucesso. O esporte está disseminado por todo o país. Temos cracks aos montes por aí. Estamos preparados para a copa e também para a Olimpíada. Falta apenas construir alguns estádios e melhorar uns doze aeroportos.
Fico imaginando como será o bilhete de despedida desse daí. Terá mais de três linhas? (O bilhete de chute no Palóffi, se não me engano, tinha sete linhas. E o sujeito era uma unanimidade)
Será que vão demorar para que lhe pendurem as chuteiras? Será que vão lhe entregar alguma medalha? Eu, se jogasse vôlei, lhe aplicaria uma com prazer.
Mas o cara sai ou não cai? A quem caberá o apito final? Será que as prometidas gravações do PM acusador mudarão a rotina de fingir que o sujeito pediu demissão? O quinto pontapé ministerial deste ano poderá, enfim, se assumir pontapé?
Por outro lado, seria cruel demais deixar a presidente improvisar palavras de despedida. Ninguém merece, pobres de nós. Além disso, os riscos de traumas agudos na última flor do lácio e no carpete debaixo do qual se esconde o butim e a base aliada são imensos. A presidente pode matar duas cajadadas com um só coelho. O melhor é caprichar na frase curta, sem deixar margem para dúvidas. Deixo abaixo a minha sugestão, caso o redator do planalto passe por aqui.
Tchau, OS. Não ligue para nós.
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