Neste ano fizemos tudo certinho. Minha mulher resolveu todas as questões de logística e material e eu colaborei intensamente, concordando com tudo.
_Vou comprar mochilas novas para as crianças - ela me disse.
_Sim, bem - eu concordei.
_Vou comprar o material escolar para as crianças - ela contou.
_Tá bom, bem - eu disse, com aprovação.
_Vou entregar essas trinta sacolas de material escolar lá na secretaria da escola das crianças.
_Puxa, que legal, meu amor - apoiei, com entusiasmo.
_Vou sair e comprar tênis, uniformes e coisas para as crianças não ficarem peladas e nem sentir frio na escola.
_Uau, que gentileza a sua, minha linda - assenti, com vigor.
Mantendo a calma e a serenidade, contribuí decisivamente para a criação de um ambiente ameno e tranqüilo para a volta às aulas da meninada.
Às dez da noite de ontem, domingo, uma ameaça pairou no ar. Minha mulher começou a deixar a cozinha armada para a fantástica manhã do retorno às aulas. Ela fez o lanche, arrumou as mochilas novas e deixou tudo nos trinques.
_Amanhã as crianças voltarão às aulas, mas não tem suco de caixinha. Você poderia sair e comprar?- minha mulher me perguntou, candidamente, numa boa.
O Tricolor tinha levado uma virada fenomenal. O Coringão tinha triunfado, mais uma vez. Mesmo assim meu humor estava excelente. Eu nem tinha visto os jogos. Fui assistir ao clássico "O Fada dos Dentes", que achei bem engraçado. E as crianças também. Tudo para a manutenção de um excelente "enviroment" educativo-pedagógico.
_Sim, querida, com prazer - eu respondi, com alegria.
E antes de dormir, eu programei o relógio e também o telefone para para despertar às seis da manhã. Por isso, ó minha kombi de leitores, o primeiro dia da volta às aulas foi um sucesso magnífico e retumbante. E as crianças adoraram.
Sim, eu também estou intrigado. Mas só pode ter sido o suco de maracujá.
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