segunda-feira, 6 de julho de 2009

A lingüística enquanto vetor dos laços familiares

No domingo, eu, minha mulher e as crianças fomos a outro circo peba que está na cidade. Esse tem mais estrutura, um letreiro mais caprichado, mas também é peba que só.

É bem verdade que gostei de dois números. O primeiro foi o de um palhaço, que fez uma homenagem ao Michael Jackson. Muito engraçada. O segundo foi do mesmo palhaço, que fez uma apresentação hilariante numa cama elástica. Ele fazia um Vagabundo Chaplin bebum e todo cambaleante. Fez as coisas mais incríveis, pulando e quase caindo o tempo todo.

Ao final, quando perguntamos para as crianças qual tinha sido o número predileto, venceu o Chaplin bebum. Meu filho, de seis anos, não economizou elogios ao acrobata.

_Foi i-ra-do! – ele disse.

_Foi muitcho lôko! – disse a minha princesinha.

_É véi, foi i-ra-da-ço! – eu disse.

_Careca! – disse a minha mulher.

_Pôxa, estou tentando me enturmar, ué?!


Boas perguntas

“Onde estão os cientistas sociais que demarcaram os debates públicos em anos passados? Por que se refugiaram no comodismo das universidades públicas e se conformaram à domesticação de seu papel crítico? Por que se confinam, cada vez mais, aos estudos hiperespecializados, ao hermetismo narcísico ou à produção estéril que se repete em guetos de autoexaltação?”

Este é só um trecho do artigo “ A ciência da sociedade está à deriva”, de Zander Navarro, publicado na Folha de São Paulo de hoje, dia 06 de julho. As perguntas são excelentes e extrapolam o nicho da sociologia.
Acho difícil escapar da imposição de uma superficialidade cultural e do culto à celebridade que vivemos nos dias de hoje. Mas quem sabe um dia o “cada um na sua” volta à moda?

Um comentário:

Unknown disse...

Hahahaha "tentando me enturmar" foi muito bom! :D

Frase do dia