sexta-feira, 5 de abril de 2013

Pistache e Stones



The Rolling Stones - The Last Time

A Bíblia menciona o pistache apenas uma vez, em Gênesis 43:11. As nozes também só aparecem uma vez, no Cântico dos Cânticos 6:11. Mas as amêndoas aparecem uma porção de vezes, inclusive uma vez na mesma linha em que aparece o pistache. Trata-se da passagem em que Israel recomenda a seus filhos que levem presentes para agradar o milionário egípcio que os havia salvado da fome. O ricaço era José, o irmão que haviam traído e vendido anos antes para os inimigos dos hebreus. Mas o pistache não agrada apenas aos milionários traídos. É uma castanha que conquistou o mundo.

O pistache vem de uma árvore que chega a uns 5 ou 6 metros de altura. Essa árvore é nativa do Irã, Iraque e Síria. É uma planta do deserto, muito tolerante a solos salinos. Seu cultivo se espalhou pelo mediterrâneo e chegou à América do Norte. O fruto cresce em cacho, como se fossem uvas de cascas duras e secas.

Adoro pistache. Aprecio muito o pistache levemente torrado e salgado, ainda na casca. Gosto muito de tirar o pistache da casca usando as unhas. Também como as casquinhas pequenas que sempre se soltam da castanha e ficam coladas à casca. É uma excelente companhia para a cerveja. Mas gosto especialmente do sorvete. A Diletto tem um picolé de pistache que é uma delícia. Foi com um picolé desses na boca que descobri também o melhor slogan de todos os tempos: la felicitá e um gelato. Nada mais verdadeiro.

Não me importo muito com a cor do pistache. Ele é tradicionalmente tingido de verde. Mas também pode ser vermelho, se antes de ser torrado for deixado de molho em suco de morango.

Deve haver uma maneira de relacionar pistache e os Rolling Stones, mas já é hora, e ainda não consegui. Em compensação, comi quase 200 gramas de pistache.

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