A sensação de culpa é uma constante depois que você recebe a notícia do seu desligamento imediato. Para evitá-la, uma boa medida é arrumar alguma coisa de boa a fazer com o seu tempo livre. E depois que você não tem mais emprego, tempo livre é uma coisa que começa a sobrar. Mas cuidado. É importante não arrumar atividades demais e nem de menos. O desemprego exige equilíbrio.
Eu tenho feito essa coleção de revistas sobre trabalhos com madeira já faz um bom tempo. Li um bocado e aprendi a fazer algumas coisas. Nada muito complicado. Aliás, tudo extremamente simples e básico. Espero reservar algum espaço na minha agenda para essa marcenaria, a partir da segunda quinzena de abril. Já tenho em mente alguns bancos para uma mesa rústica, para a área externa.
Outros projetos são mais complexos. Exigirão mais experiência e habilidade. Os projetos de que mais gosto não exigem pregos e nem parafusos. São todos móveis de encaixe e cole. Pretendo fazer as coisas que quero fazer sem pressa, um projeto de cada vez, utilizando ferramentas manuais. Não se trata de preciosismo, mas de economia pós-desligamento e prudência.
O trabalho manual, assim como a atividade física, o desenho e as aquarelas, me ajudam a devanear e a liberar a imaginação. Máquinas e equipamentos elétricos exigem uma concentração maior no trabalho para evitar acidentes. Além disso, fazem muito mais barulho.
Um comentário:
Careca, vejo que o momento é difícil, mas se essa é a vida e a vida é agora, sempre o melhor a se fazer é aproveitar, seja qual for a situação. Cara, grande abraço e sorte pra ti! Pra nós!
Há muitos caminhos para se chegar à Roma, mas para ir à Casa de Portinari é melhor ir perguntando. Convido para que leia e comente no http://jefhcardoso.blogspot.com/
“Que o dom da escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)
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