quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Chove chuva, chove sem parar

Hoje, por volta das duas da tarde, caiu um chuvaréu danado. Eu voltava do almoço corrido, de casa para o trabalho. Não havia como sair do carro. Fiquei quarenta minutos esperando o aguaceiro diminuir. Finalmente, a chuva amainou e o careca aqui resolveu se arriscar. Saí. Chuva fina, super-legal. No minuto seguinte, o caldo engrossou de vez e um ônibus quase pôs tudo a perder com uma passagem rápida sobre uma poça próxima. Por milagre, não fui encharcado.

Na entrada do edifício meio-burrinho onde eu trabalho tinha um artefato novo. Um porta plástico para ensacar guarda-chuvas. E eu estava de guarda-chuva. Ensaquei o guarda-chuva e todo mundo que esperava o elevador ficou me olhando. Cacilda, eu pensei, o que foi que eu fiz de errado? Imediatamente olhei para atrás de mim, já com um olhar de reprovação estampado no rosto. Mas não havia ninguém atrás de mim. Cacilda, quem estava dando o fora era eu. Mas o que é que eu fiz de errado?

Saco, guarda-chuva, tudo ok. Aí olhei para o guarda-chuva ensacado novamente. E na ponta, uma espécie de bolha de água já havia se formado. E pensando bem, aquela bolha era bem esquisita, parecia uma... parecia uma...enorme e gigantesca ponta de preservativo usado.


Envergonhado, puxei um pouco o saco plástico para ver se alterava aquela forma grotesca. E a camisinha, digo, o plástico estourou.

E meus sapatos encharcados chiaram quando entrei no elevador e depois quando eu saí, durante todo o percurso no corredor até o meu cubículo.

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