terça-feira, 9 de setembro de 2008

Um monte de notas curtas

Levei o PC para consertar ontem. Aí fui escrever a caneta, em papel. E em papel, eu só escrevo coisa curtinha. Olha aí.


O desejo de ser intelectual do Careca

Passou. Meu desejo de ser intelectual já tinha mais ou menos uns 15 segundos. Aí eu vi uma propaganda de um Portable Playstation II, com o FIFA Soccer 2007 e desencanei. Passou, passou. E então eu voltei a me sentir melhor e mais feliz. Ser intelectual é muito triste. Tem que pensar. É difícil. Não vale o esforço, ser intelectual. E tem muita gente boa na concorrência. Também não vale a pena ser anti-intelectual. Tem muita gente que confunde isso com apologia à burrice, o que é bem diferente. Os apologistas da burrice nascem a cada segundo que passa, olha aí, já nasceu um monte desde que você começou a ler o parágrafo. Todos não vêem a hora de virar candidato.



Mais sobre a Tonga da Mironga do Kabuletê

Vinícius estava de porre em Itapuã. A língua estava tão seca e embolada que ele não conseguia falar coisa nenhuma. Estava incompreensível. Então ele pediu uma água de coco para Naninha, a filha de um legítimo compositor baiano. A menina entendeu errado e ficou tão ofendida que tentou acertar a cabeça de Vinícius com a moringa de barro. Mas acertou o toquinho do Toquinho. Desde então, Toquinho desenha, numa folha qualquer, um desenho amarelo...



Se você disser que eu desafino

Tem toda razão. Sou um dos caras mais desafinados que já passaram pela face da Terra. Eu desafino tanto que um dia fui desconvidado para cantar num karaokê. Eu tinha acabado de iniciar “Alô, alô, marciano” quando alguém gritou lá do fundo:

_No momento, não posso atender. Deixe o recado após o bip!



Cantando na chuva

Estou com vontade de cantar na chuva. Mas é preciso que chova. E com o soleil que está fazendo, é bem provável que não chova. Aliás, nem tem nuvem no céu.



Momento inesquecível ao som de Tim Maia I

“Na madrugada a vitrola rolando um blues

Tocando B. B. King sem parar

Eu sinto por dentro uma força vibrando uma luz

A energia que emana de todo prazer”



_Mas não era “trocando de biquíni sem parar”?

_É, Careca, você errou. A letra certa é “trocando de biquíni sem parar”.



Momento inesquecível ao som de Tim Maia II



“Na madrugada a vitrola rolando um blues

Trocando de biquíni sem parar

Eu sinto por dentro uma força vibrando uma luz

A energia que emana de todo prazer”



_Agora sim.

8 comentários:

Rodrigo Carreiro disse...

Eu li seu post e deu vontade de ir na praia tomar água de coco e relaxar hhahahaha

Anônimo disse...

cê é super bom no papel. acho que melhor do que no computador. e o certo é "trocando de bikini".

Unknown disse...

Careca

Duas coisas:

1. Na tonga da mironga do cabuletê, como vc já deve saber, é um palavrão em alguma lingua africana (iorubá, se não me engano) e foi ensinada ao Vinicius pelo Monsueto, compositor carioca, quase que com certeza.

2. A música citada não é do Tim Maia, mas do Claudio Zolli.

De resto lhe dou meus parabéns pelos textos e pelo blog.

Abraço, Flavio.

Unknown disse...

Careca

Duas coisas:

1. Na tonga da mironga do cabuletê, como vc já deve saber, é um palavrão em alguma lingua africana (iorubá, se não me engano) e foi ensinada ao Vinicius pelo Monsueto, compositor carioca, quase que com certeza.

2. A música citada não é do Tim Maia, mas do Claudio Zolli.

De resto lhe dou meus parabéns pelos textos e pelo blog.

Abraço, Flavio.

Careca disse...

Rodrigo, eu tenho vontade de ir a praia todos os dias. Mas é longe à beça, então não vou.

Careca disse...

Franka, o bikíni com k é mais cavado?

Careca disse...

Flávio, você está absolutamente certo! E agora, com apenas duas notas, valendo um brócolis... Brincadeira. Grande abraço, :)

Careca disse...

Flávio, um de nós dois está sendo repetitivo...

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