quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pneus

Uma das coisas mais difíceis do mundo quando se está em contenção de despesas nível cinco alerta vermelho, como eu, é comprar pneu para o carro. Sim, é equipamento de segurança, peça fundamental, etc, e custa uma nota preta. Fiz pesquisa e descobri uma quase inacreditável variação de 1 por cento nos preços praticados. Ou seja, como em todo o setor de máquinas, ferramentas e equipamentos, os preços são quase homogêneos. Onde você consegue um preço melhor, o sujeito diz que está cortando na margem de lucro pra valer, faz cara de choro, reclama da mensalidade da escola e ainda dá tapinha nas suas costas. Somos todos irmãos quando se trata de espoliação.

Só por curiosidade, criei o hábito de sempre olhar o preço dos mesmos produtos no exterior. A comparação sempre me deixa com a sensação de estar sendo roubado, então não faço isso com frequência. No exterior, pneus não custam tão caro. Aliás, praticamente nenhum produto industrializado custa tão caro quanto aqui. Nosso mercado também é ridículo em termos de oferta e variedade. Mas chega de falar disso.

O ministro Apelandówiski fez hoje o que se esperava dele: voltou atrás, mudou o voto e absolveu dois quadrilheiros já previamente condenados como tais no julgamento do mensalão. Com o troca-troca, Aleviandówiski escreveu em definitivo sua alcunha na tampa do mais profundo bueiro da história da justiça brasileira. Ele será para sempre lembrado como Livranduiski, o grande defensor de larápios e corruptos do mensalão.

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