Gente, depois de muito pensar finalmente encontrei a solução final para o Doutor Paulóssi e a dinheirama(vinte milhões) que recebeu nos últimos dois meses de 2010. Como é grana "pessoal", não é "coletiva", então ele só precisa dizer que todas as notas estão manchadas com aquela tinta que os bancos usam para rastrear caixa automático estourado. Que tal?
Como todo mundo sabe, tem gente nesse governo que gosta mesmo é de dividir prejuízo dos bancos com a gente. Os mais de 80 assaltos com explosivos nos bancos de São Paulo resultaram em milhões de reais de notas manchadas de tinta rosa. Essa fortuna pink, por decisão dos gênios que gostam de fazer o povo pagar o pato, não vale nada.
A decisão é uma pérola de sabedoria porque agora todos nós temos que vigiar a grana que circula, inclusive a que sai dos caixas automáticos, para não pegar dinheiro sem valor. Todos nós, menos os gatunos que estouram os caixas e os Doutores Meliantes que não precisam sequer explicar as cifras cabeludas que recebem por consultas fajutas ao pé do ouvido.
Por isso, eu acho que a melhor solução para o Dr. Paulóffi é ele dizer que as notas que recebeu estão manchadas de rosa. A única complicação é que pela decisão do pessoal do governo que não gosta de gente comum, todo mundo que recebe dinheiro manchado tem que explicar onde, como e de quem recebeu o dinheiro micado que não vale nada.
O estranho disso é que eu continuo achando que deveria ser exatamente o contrário, como era antigamente até antes do Doutor Paulóffissi descobrir quanto o caseiro ganhava do pai. Naquele tempo, quando o pessoal do Supremo ainda não havia decidido que devassar uma conta e contar a movimentação pra todo mundo não era violar o sigilo, autoridades e servidores públicos eram obrigados por lei a explicar onde, como e porquê do crescimento do patrimônio pessoal.
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