Paira no ar uma nova onda para aprender e ensinar a jogar xadrez. Meu filho se entusiasmou. Ele já sabe todos os nomes, onde ficam e os movimentos das peças. Coisas mais complexas, como o roque, ainda não ensinei. Lembro de quando meu pai me ensinou a jogar xadrez. Foi um perito, pois conseguiu me dar a impressão de ser capaz de vencê-lo algumas vezes. Durante muitos anos jogamos xadrez. E, de vez em quando, eu tinha a ilusão de vencer. Mas mesmo nas melhores partidas, lá no finalzinho, uma jogada que eu nunca antevia garantia um empate. Uma saída honrosa para nós dois.
Quando fiquei adulto, nunca mais consegui vencê-lo. Jogávamos variações sobre as mesmas aberturas, os treze ou catorze primeiros movimentos quase iguais.
Aí começamos a jogar ping-pong. Séries de vinte e um. Empate em vinte pontos era a regra. Aí jogávamos intermináveis prorrogações de "melhor de dois". Às vezes por mais de uma hora.
Já faz tempo que não jogamos nem ping-pong, nem xadrez. No próximo domingo, quem sabe...
5 comentários:
não sei jogar xadrez, mas quero aprender..........
meninas aprendem com as mães a fazerem as próprias unhas, que chatice, rsrs*
beijos e boa semana, querido
MM.
Pô careca, deixe de lorota. Você era freguês, tanto meu como do seu pai e, para piorar, nos dois.
Bjs,
Véi, é triste, mas tenho que admitir: você foi o cara em que eu apliquei o maior número de cheques-mate pastor; era tão pato no ping-pong que eu o apelidei de Donald!
Xadrez é muito inteligente pra mim, ping-pong não tenho coordenação motora.
Mas era bom em Botão, careca. Bom mesmo. De trofeu e tudo, essa porra.
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