segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cinema na segunda-feira

Aproveitamos uma tarde livre e fomos ao cinema com as crianças. Assistimos "Thor", em 3D e dublado. O ator que faz o herói parece o Brad Pitt anabolizado. A fita é co-estrelada pela Natalie Portman, a princesinha de Star Wars, que hoje emociona em filmes para públicos de todas as idades. O filme foi dirigido pelo Keneth Branagah, que eu conheci no papel super-clássico de Henrique VIII, declamando versos shakespeareanos. Parece adequado, Thor é um super-herói bem pomposo. Ninguém parece mais se importar em fazer concessões para fazer o que se quer fazer. Acho que estou fora de moda. O filme não é de todo ruim, mas é muito longo e escuro. Até as cenas diurnas são nubladas. Odin é Anthony Hopkins, que também já foi canibal e serial killer, Zorro e pai do Zorro. Uma vez vi uma entrevista em que ele dizia que não se importava mais em representar, o que ele queria era se divertir. Michael Kane também disse a mesma coisa. E bem antes dele, Brando. A mãe do Thor é feita pela Renneé Russo, que já foi linda e hoje está esmaecida e mais velha. Meu filho e um primo gostaram das cenas de luta e guerra. Minha filha e a prima ficaram com medo de algumas cenas de luta e guerra. Eu gostei dos efeitos especiais. O que achei mais divertido foi o efeito especial do vôo do Thor. Parecia muito com os desenhos antigos do Thor, em preto e branco e semi-animados. Naqueles desenhos, o personagem ficava em pose congelada e o fundo era movido, sem muita tecnologia. O vôo do Thor é mais ou menos a mesma coisa. As cenas finais são um passeio intergalático em 3D, infelizmente as luzes acenderam antes que tudo acabasse.

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