domingo, 22 de janeiro de 2012

Nova linguística



Indian (Rémi GAILLARD)

Aos domingos, é fundamental pensar besteiras. Pois hoje, depois de assistir ao sensacional filme do Tintin em 3D, só me restava ficar zapeando no You Tube e pensando em besteiras. De repente, depois de alguns vídeos engraçadíssimos do Remi Gaillard, me descobri numa área de vídeos estranhos e decidi parar. Vídeo engraçado cansa. Mas pensar bobagem, não.

Existem alguns gentílicos que ainda não foram inventados, mas que mereciam um nome próprio. O cossogro, por exemplo, devia ser um nome comum e corriqueiro para designar o irmão da sogra. Sim, não é toda família que tem um cossogro, mas naquelas em que a figura existe, o nome faz falta, muita gente diz palavrão ou fala "pssit" quando chama o irmão da sogra e isso não pega nada bem.

Também acho que faz falta um nome para aquele primo agregado, que veio morar uns tempos na sua casa para estudar e acabou virando meio irmão. Como se trata de uma elevação do grau de parentesco, esses primos ou primas poderiam muito bem ser chamados de prirmão ou prirmona.

O irmão do cunhado também merecia um nome especial, faz muita falta naquelas reuniões de fim de ano, quando todo mundo se junta para tirar o amigo oculto. Eu, modestamente, sugiro "anado", para manter o sentido original do substantivo correlato.

E como melhor denominar o cunhado do seu co-cunhado, aquele sujeito que todo mundo trata com reverência porque tem um emprego público onde não é preciso dar as caras? Pensei em "anabonado", mas acho que pode causar confusão com outras palavras existentes.

Por último, fiquei um tempão pensando no melhor nome para designar aquele sujeito que casou com aquela sua prima em segundo grau maravilhosa, por quem você foi a vida inteira apaixonado mas que acabou virando um trubufu. Acabou que só consegui pensar em "azarodele". Caramba, desse jeito acabo falando árabe.

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