Mais uma crônica muito legal da Franka, link ao lado, me fez lembrar da música vencedora do Berimbau de Prata (ou seria Ouro?) no Festival da Canção da Escola Parque 307/308 Sul, lá no meio dos anos setenta. Fui apresentador do Festival porque dava conta de ler sem gaguejar na frente de uma platéia. A letra foi produzida coletivamente pelos meninos e meninas da sala. Defendemos a música com uma coreografia ousada e super-radical, com direito a sapateado solo de uma das meninas, chamada Flávia Tatiana.
Nem preciso dizer que eu era apaixonado pela Flávia Tatiana. Nem preciso dizer também que a Flávia Tatiana nem olhava para mim. Também não preciso dizer que todos os meninos da sala eram apaixonados pela Flávia Tatiana. E todas as meninas da sala queriam ser como a Flávia Tatiana.
A infância é uma época cheia de unanimidades.
E na época só se falava do que passava na TV. Segue o mega-hit:
Aparelho intrometido
Que a gente sem sentir
Aperta o botão
É um clic vicioso
Que mesmo sem querer
Você é levado a ver
São anúncios, mais anúncios
De produtos impolutos
(Aqui tinha uma estrofe que eu esqueci completamente)
Se o sabão é em pó
A dúvida é atroz
Não sei se Omo, ODD, Véu ou Viva
O melhor é ter todos numa caixa só
E o João com Fúria, limpando o escadão
Cuidado com os pinheiros
E com o branco Furacão
Isso é que é!
4 comentários:
Fico na maior curiosidade para saber como estará Flávia Tatiana hoje...
Não a conheci na época, mas beleza se avalia aos 40...
Mwho, sem querer contradizer o amigo, pelo menos nos concursos, é com a metade disso.
você podia cantar e colocar no seu radinho ai do lado, né?
Franka, o Serge Bloch faz isso bem melhor do que eu em http://www.sergebloch.net/
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