sexta-feira, 17 de abril de 2009

Comprando badulaques

Entrei outro dia numa loja de badulaques. Foi por causa de um belo estojo de caneta, feito de alumínio. Sempre passo na porta dessa loja, que fica no shopping onde almoço de vez em quando. Em geral, evito entrar. Aliás, evito olhar a vitrine.

É uma loja de utilidades domésticas e de escritório que vende uma porção de coisas ...inúteis. Cinco minutos depois de entrar, comprei uma mini-lanterna que também tem um apontador laser, daqueles que parece mira de arma de filme americano. Também comprei um chaveiro novo, com corda de couro trançado. E também comprei uma ferramenta de bolso que lembra um canivete suíço, só que ao invés de lâminas possui um bico de alicate e um encaixe para colocar uma série de ponteiras.

A vendedora não podia acreditar. As três coisas que ela me sugeriu, eu comprei. Um indice de 100 por cento de aproveitamento. Ela olhou para mim e sugeriu um último item: o porta-canetas de alumínio que havia me atraído para dentro da loja. Comprei também. É tão simplesmente absurdo fazer um ser humano feliz. Basta estar sob o domínio das sugestões dele.


Dez segundos depois de sair da loja eu olhei para a sacola com esses bagulhos e percebi que a síndrome da aquisição de porcarias inúteis havia vencido novamente. Fazia bem uns três meses que ela não dava as caras. Isso já tem umas duas semanas. Agora quando almoço no shopping troco o caminho. Não passo nem perto da loja de badulaques.

3 comentários:

Paulo Bono disse...

Rapaz, realmente.
Ou sou o cara mais chato do mundo, ou achei tudo isso um monte de bagulho mesmo.
É uma merda almoçar, trabalhar perto de shopping.

abraço

Careca disse...

Bono, é um monte de tranqueira que não serve para nada. E no supermercado nem passo mais pela seção de ferramentas...

Cruela Veneno da Silva disse...

eu não resisto as vitrines de papelarias.

aff

sempre compro alguma coisa

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