As férias foram boas. Quinze dias do mais genuíno ócio. E longe dos computadores. Cumpri à risca o meu propósito de não abrir e-mails e nem de dar uma espiadinha na Internet. Foram férias do mundo eletrônico também. E dos jornais e telejornais.
Desliguei do mundo real, pra valer. O processo de desligamento é bem lento. Não se trata de apenas tirar o computador da tomada. Não basta arrumar as malas. É uma desaceleração construída, passo a passo.
É como sair de casa, conferindo cômodo por cômodo se todas as luzes estão realmente apagadas. Se todas as janelas estão fechadas. E se a geladeira está vazia. E também se não existe lixo em algum lugar. E depois, o lugar seguro onde guardar as chaves. Uma última olhada para ver se falta alguma coisa e finalmente trancar a porta. Etapa por etapa.
O retorno também é lento. As histórias são muitas e estão todas confusas, emboladas na minha memória. Terei que buscar aos poucos o sentido de cada uma. Aqui, na janela frontal deste blog.
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