domingo, 4 de outubro de 2009

A empatia necessária

Houve uma época em que eu me preocupava com o fato de não despertar simpatia imediata. Sim, eu queria que todas as pessoas gostassem de mim, sem que eu precisasse fazer nada.

Plim! Bastaria eu aparecer para que todos quisessem meu autógrafo tatuado na testa, meu poster central, rir das minhas piadas e gostar das minhas histórias e estórias.

É óbvio que o que acontecia era o contrário.

Eu despertava os piores impactos possíveis, os mais nulos. Eu era um campeão de sem-graceza. Um paladino do canto mudo. Ninguém jamais me pediu autógrafos, a não ser em cheques pré-datados. As minhas piadas são fracas, fracas. E conto na minha kombi as pessoas que gostam das minhas historias e estórias.

Mas desencanei. E nada melhorou. Continuo a ser um terrível causador de péssimas primeiras impressões.

Agora estou trabalhando duro para entrar em forma. Tudo para a minha pose de poster central.

5 comentários:

Mwho disse...

Abaixo as impressões!!!

Careca disse...

Mwho, inclusive as digitais?

Mwho disse...

Principalmente!!!

pevê disse...

Careca,
Ando tendo o mesmo problema... ultimamente meus "bons dias" estão sendo respondidos com "é a mãe + adjetivo chulo e fulo". Sei lá, talvez seja a conjunção dos astros.
Enquanto isso vou tocando aquele instrumento que rima com exploda-se...

Careca disse...

Pevê, seguindo as recomendações médicas do Doc BigHead, resolvi tomar um banho de sal grosso.

Frase do dia