segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A minha entrevista imaginária com a Franka



Eu vivo deixando comentário no blog da Franka, o Frankamente. E agora que ela começou um programa de entrevistas na Rádio USP eu comentei que ela poderia inovar e lançar um programa de entrevistas às avessas. Eu sou um comentarista de blog bem metido a besta. E foi com a maior empáfia que eu escrevi o meu comentário, depois que me deu um estalo. Ao invés de ser a entrevistadora de sempre com suas perguntas, eu sugeri para a Franka ser a entrevistada de sempre no seu próprio programa. E disse que ela deveria convidar os famosos que ela conhece. E todos eles e elas entrevistariam a Franka.

A Franka conhece um monte de gente famosa. Eu sei porque vivo lendo o blog dela. Por lá já desfilaram o Antônio Fagundes, a Irene Ravache, o Mário Prata, o Niltinho Bicudo, e também o ... bom, sei lá, minha memória é horrível, mas ela vive lendo peça de teatro e sendo lida por um monte de artista de novela, de teatro e de TV, só gente da elite do jet-set multimilionário da Avenida Paulista e adjacências.

Depois fiquei pensando que talvez fosse interessante se a Franka também fosse entrevistada por pessoas não-muito-famosas. Sim, porque o número de pessoas famosas é bem escasso, e num instante todos os famosos-mega-fabulosos já terão entrevistado a Franka e sobrariam somente os famosos-meio-xumbregas, aqueles caras que a gente vê na rua e não se anima a pedir autógrafo. Esses xumbreguinhas são mais numerosos, mas o programa de rádio da Franka, tenho certeza, vai virar rapidamente uma coqueluche e num instante esses caras também já se esgotarão. Sobrariam quem? Quem? Os famosos-com-cara-de-pidão. Todo mundo já viu no aeroporto, no shopping, na praia ou naquele hotel em que entrou para descolar um café de graça. Esses pidõezinhos são bem ruins para fazer perguntas e meio chatos, mas fazer o quê? Não é todo dia que um famoso-mega-fabuloso surge por aí, né?

Então. Aí quando acabasse o estoque de pidõezinhos, quem sobraria? Quem? Quem? Os não-famosos, é lógico. Os seres humildes e modestos, como eu, que optaram voluntariamente por fazer parte da humanidade que vaia e critica, mas que também aplaude, apupa e tieta.

Nessa hora, no final da fila, lá estaria o Careca, com as perguntas anotadas para entrevistar a Franka. E na minha vez, eu sei, eu sei, eu sei, eu teria que fazer um esforço gigantesco para controlar os meus instintos mais elementares. Eu ficaria remoendo e me contorcendo para não mandar um beijo pra você, Franka, e outro pro papai e pra mamãe. Hellooooo!

2 comentários:

franka disse...

CARECA! Você voltou, que alegria! E eu que sou distraída nem percebi, eeeeebaaaaa!
Ai que bom. Bom mesmo. Escrever é uma delícia, ler também é uma delícia e facebook é meio chato. Oba, um post pra mim. Vou copiar tuuudo no frankamente. Hahahaha, tou louca pra ser entrevistada por você!

Careca disse...

Franka, eu também voltei por pura distração. E com preguiça, não mudei quase nada. Vou pensar numa entrevista legal e postar em breve. Hahahahahaha.

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